13ª aparição — terça-feira, 2 de março
Nessa data, Bernadette teve só uma breve visão da Dama. Havia por volta de 1650 pessoas.
― “Ela me disse que eu devia dizer aos padres para construir uma capela aqui”.
Santa Bernadette contou como cumpriu essa missão:
― “Fui procurar o senhor pároco, para lhe dizer que uma Dama me tinha ordenado de ir dizer aos padres para construir ali uma capela. Ele me olhou um momento, e logo me perguntou num tom incomodado quem era essa Dama. Eu lhe respondi que não sabia. Então ele me encarregou de perguntar a ela o nome, e de voltar para lhe contar”.
“A Dama disse: ‘Devem vir aqui em procissão’” — contou a vidente ao pároco, Pe. Dominique Peyramale. Para o sacerdote, isso foi demais.
14ª aparição: pároco zomba dos pedidos
14ª aparição — quarta-feira, 3 de março
Três mil pessoas se apinhavam em torno da gruta. Santa Bernadette rezou por muito tempo. Mas se levantou com os olhos repletos de lágrimas, e clamou: “Não me apareceu”.
No mesmo dia, após a aula, sentiu um convite interior de Nossa Senhora. Retornou à gruta, e desta vez A viu.
Pe. Peyramale, pároco de Lourdes na época das aparições |
“Eu lhe perguntei seu nome, por parte do senhor pároco. Mas ela não fazia outra coisa senão sorrir. Voltando, fui à casa do senhor pároco para dizer-lhe que tinha cumprido a missão, mas que não tinha recebido outra resposta senão um sorriso. Então ele me disse que ela zombava de mim, e que eu faria bem de nunca mais voltar. Mas eu não podia me impedir de ir”.
Fechando a questão, o Pe. Peyramale orientou:
“Se a Senhora deseja realmente uma capela, que diga seu nome e faça florescer a roseira da Gruta”. No inverno, isso equivalia a pedir um absurdo.
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