7 de março de 2012

NA CRUZ ESTÁ A SALVAÇÃO. NA CRUZ ESTÁ A VITÓRIA. DEUS ASSIM QUIS...


NA CRUZ ESTÁ A SALVAÇÃO. NA CRUZ ESTÁ A VITÓRIA. DEUS ASSIM QUIS.

Bem-aventurado Tito Brandsma, mártir, carmelita holandês (1881-1942)
A Mística do sofrimento

«Vamos subir a Jerusalém»

Jesus declarou-Se cabeça do Corpo místico, de que nós somos os membros. A vinha é Ele; os sarmentos somos nós (cf. Jo 15,5). Ele estendeu-Se no lagar e começou a pisar as uvas; deu-nos assim o vinho para que, ao bebê-lo, pudéssemos viver a partir da Sua vida e partilhar dos Seus sofrimentos. «Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz dia após dia e siga-Me”.

“Quem Me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida. Eu sou o Caminho. Na verdade, dei-vos exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também» (cf. Lc 9,23; Jo 8,12; 14,6; 13,15). E como os próprios discípulos não compreendiam que o seu caminho deveria ser de sofrimento, Ele explicou-lho, dizendo: «Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na Sua glória?» (Lc 24,26)

Então, o coração dos discípulos ardeu (v. 32). A Palavra de Deus inflamou-os. E, quando o Espírito Santo desceu sobre eles como chama divina para os abrasar (Act 2), ficaram cheios de alegria por terem sofrido desprezos e perseguições (Act 5,41), pois assim assemelhavam-se Àquele que os tinha precedido no caminho do sofrimento.

Os profetas já tinham anunciado este caminho de sofrimento de Cristo e os discípulos compreenderam, por fim, que Ele não o tinha evitado. Da manjedoura ao suplício da cruz, a pobreza e a falta de compreensão tinham sido o Seu quinhão. Ele tinha passado a Sua vida a ensinar aos homens que o olhar de Deus sobre o sofrimento, a pobreza e a falta de compreensão dos homens é diferente da vã sabedoria deste mundo (cf. 1Co 1,20). [...] Na cruz está a salvação. Na cruz está a vitória. Deus assim quis.

Paz e Bem!

Oração a São José


A vós São José, recorremos na nossa tribulação, e depois de ter implorado o auxílio da vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança, solicitamos o vosso patrocínio.
Por esse laço sagrado de caridade que vos uniu à Virgem Imaculada Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes para com o Menino Jesus, ardentemente suplicamos que lanceis um olhar benigno à herança que Jesus Cristo conquistou com o seu Sangue, e nos assistais, nas nossas necessidades, com o vosso auxílio e poder.
Protegei, oh! guarda providente da Divina Família, a raça escolhida de Jesus Cristo;
Afastai para longe de nós, oh! Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício; assisti-nos do alto do céu, oh! nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas;
E, assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada, do Menino Jesus assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas dos seus inimigos e contra toda a adversidade.
Amparai a cada um de nós, com vosso constante patrocínio, a fim de que a vosso exemplo e sustentados com o vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, piedosamente morrer, e obter no Céu a eterna bem-aventurança. Amém.

A vida dos Santos, exemplos a seguir - São José esposo de Maria

 
São José esposo de Maria
Esposo da Virgem Maria e padrasto de Jesus. Ele figura na infância de Jesus conforme a narrativa de Mateus (1-2) e Lucas (1-2) e é descrito com um homem justo. Mateus descreve os pontos de vista de José e Lucas descreve a infância de Jesus com José.
José é descendente da casa real de David. Noivo de Maria ele foi visitado por um anjo que informou a ele que ela estava com um filho e que o filho era do "Sagrado Espirito". Ele tomou Maria e a levou para Belém e estava presente no nascimento de Jesus. Avisado de novo, por um anjo das intenções do Rei Herodes, José levou Maria e Jesus para o Egito. Eles só voltaram a Nazaré quando outro anjo, apareceu de novo a José, avisando da morte de Herodes. José devotou sua vida a criar Jesus e estava cuidando das ovelhas e de Maria quando os reis magos chegaram. Defendeu o bom nome de Maria e Jesus Deus o chamava de pai e queria ser conhecido como filho de José. Ele levou Maria e Jesus para visitar o templo e apresentar Jesus a Deus no templo. E juntamente com Maria ficou preocupado quando Jesus teria se perdido no templo, isto quando Jesus tinha 12 anos.
A ultima menção feita a José nas Sagradas Escrituras é quando procura por Jesus no Templo de Jerusalém. Os estudiosos das escrituras acreditam que ele já era um velho e morreu antes da Paixão de Cristo. Veneração especial a José começou na Igreja moderna, onde escritos apócrifos passaram a relatar a sua história. O escritor Irlandês, do nono século Felire de Oengus comemora José, mas veneração a José só se espalhou no 15° século. Em 1479 ele foi colocado no calendário Romano com sua festa a ser celebrada em 19 de março. São Francisco de Assis e Santa Teresa d'Avila ajudaram a espalhar a devoção, e em 1870 José foi declarado patrono universal da Igreja pelo Papa Pio IX. Em 1889 Papa Leão XIII o elevou a bem próximo da Virgem Maria e o Papa Benedito XV o declarou patrono da justiça social. O Papa Pio XII estabeleceu uma segunda festa para São José, a festa de "São José, o trabalhador" em primeiro de maio. Ele é considerado pelos devotos como padroeiro dos carpinteiros e na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado como um homem velho com um lírio, e algumas vezes com Jesus ensinando a Ele o ofício de carpinteiro.
De acordo com um antiga lenda, Maria e as outras virgens do Templo receberam ordens para retornar a sua casa e se casarem. Quando a Virgem Maria recusou-se, os anciões oraram por instruções e uma voz no Santuário instruiu a eles a chamarem todos os homens que podiam se casar para a Casa de David e para ele deixarem seus cajados no altar do templo durante a noite. Nada aconteceu. Os anciões então chamaram também os viúvos, entre eles estava José. Quando o cajado de José foi encontrado na manhã seguinte coberto de fores (" as flores no bastão de Jessé") a ele foi dito para tomar a Virgem Maria como esposa e a guardasse para O Senhor. Muitas vezes o cajado florido é mostrado como um bastão de lírios        
Outra versão da vida de São José é relatada nos "Atos de São José" que é tido por muitos como sendo apócrifa, mas estudiosos como Origens, Euzébio e São Cipriano fazem referência em suas obras. Nesses "Atos" José  teria se casado jovem e só foi prometido a Maria quando já era viúvo. José teria tido, no primeiro casamento, duas filhas e quatro filhos sendo o caçula chamado Tiago, que Jesus considerava como irmão e com ele teria passado sua infância e parte de sua adolecência. E Maria achou o menor Tiago na casa de seu pai e este estava triste pela perda de sua mãe e Maria o consolou e o criou. Assim Maria é as vezes chamada de mãe de Tiago. Com o passar dos anos o velho José tinha uma idade bem avançada, mas nunca deixou de trabalhar, nunca sua vista falhou e nunca ficava sem rumo, tonto, e como um rapaz ele tinha vigor e suas pernas e braços permaneceram fortes e livres de nenhuma dor. Quando aproximou-se a sua hora um anjo do Senhor veio até ele e disse a ele que estava para morrer e ele levantou-se e foi para Jerusalém orar no santuário e disse: "O Deus autor da consolação, O Senhor da compaixão, ó Senhor de toda a raça humana, Deus de meu corpo e espírito, com súplica eu Vos reverencio e ó Senhor e meu Deus, se agora meus dias terminam e eu preciso deixar este mundo, peço a vós que envie o arcanjo Miguel, o príncipe dos vosso anjos, e deixe ele ficar comigo e leve minha alma deste aflito corpo sem problemas e sem terror. E José foi enterrado pelos seus amigos e parentes sem o odor dos mortos. 

Estaria explicado assim a grande polêmica do "irmão" Tiago que Jesus pediu para tomar conta de sua mãe Maria e deu origem  a várias discussões sobre a virgindade de Maria.
Desse modo os "Acts of Saint Joseph" tem o seu lado positivo e negativo e tem que se ter  cuidado para lê-los assim como os "Acts of Saint Paul".